terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Feliz Ano Novo, meu Timinho




Hoje é dia de estreia, o nosso 1º de janeiro vai ser hoje e a 00:00 será às 20:00. O 2017 começa esta noite, cheio de incertezas, mas com muita esperança.

Com apenas 3 contratações e muitos garotos no elenco, o principal reforço tricolor para esta temporada está no banco de reservas, a volta do técnico Abel Braga. Campeão e identificado com o clube, conhece como poucos o que é trabalhar no Fluminense e vem demonstrando em suas entrevistas que não vai deixar se repetir aquela pasmaceira de 2016, fez uma limpa no elenco e dispensou alguns "medalhões" como Cícero e W. Silva, vai apostar no comprometimento e vontade da garotada para conduzir a equipe em busca das vitórias.

Dentro de campo teremos um meio campo muito qualificado e jovem, a chegada dos equatorianos Orejuela e Sornoza dão uma qualidade no setor, que conta com Douglas e Scarpa para fechar as quatro posições, certamente irá surpreender aos rivais e até mesmo nossa torcida. Olhando para o restante do elenco parece não ter mais nada que empolgue, nada acima da média, podemos ter um outro garoto (que falaremos em outra oportunidade) que poderá despontar, e talvez isso seja tudo o que precisaremos.

Tenho a sensação de estamos prestas a testemunhar a volta do "timinho", ridicularizado, menosprezado...estão mexendo com algo sobrenatural.

A mística do Timinho, nascida em 1951 com o título carioca, foi retratada pelo genial Nelson Rodrigues assim:

“… no caso do Fluminense, o diminutivo nasceu quando? Precisamente, há oito anos, ou seja: — em 51. Começamos, naquela ocasião, com um time que parecia uma vergonha. Se virássemos esse time pelo avesso, se o vasculhássemos de alto a baixo, se o espremêssemos até a última gota, não encontraríamos, lá, um cobra. Talvez Castilho. O resto era uma garotada infrene. Tudo novo, tudo imaturo, tudo começando. O neutro olhava a escalação da equipe e concluía: – “São uns cabeças-de-bagre! Uns pernas de pau!” Foi, então, que nasceu o diminutivo exato: — “Timinho!” Amigos, poucos apelidos terão tido um êxito tão instantâneo. Imediatamente, todo o mundo só viu o Fluminense como um irremediável “Timinho”.”

ST